........Aqui em Porto Alegre, foi organizada uma viagem à Europa.
Objetivo: visitar os locais históricos em que a Nossa Senhora apareceu em
Fátima (Portugal) e Lourdes (França). Seria visitada, também, Assis (Itália),
cidade onde São Francisco, A Personalidade do Milênio, viveu, na Idade Média.
Gostei da iniciativa. Visitar locais históricos é um prazer. Eu me emociono. O
pensamento dispara. Vasculha o passado. Porém, a excursão em pauta aconteceu em
momento inoportuno. Para mim e outras pessoas. Decidi não priorizar a viagem à
Europa com os amigos. Deparei-me com vários obstáculos.
.........Uma das pessoas inscritas para a visita
inesquecível conseguiu juntar, após muito esforço, o numerário que
precisava. Mas foi contra-indicada pelo
médico. A senhora, assídua frequentadora da Igreja São Francisco, do Bairro
Santana, precisava se submeter a uma cirurgia emergencial. Estava com patologia
preocupante nos tendões dos pés. E agora? O que fazer? Cancelar tudo? Adiar o sonho?
.........Para conter o avanço da doença, incapacitante e, às
vezes, dolorosa, decidiram fazer um procedimento provisório. E a devota fiel de
Nossa Senhora partiu... para conversar com Ela... do outro lado do oceano...
.........As visitas aos locais sagrados europeus
oportunizaram aos gaúchos compreender melhor os personagens históricos daquela
época. Parecia que o São Francisco e a
Santa Clara ainda estavam por ali!... A relação da devota porto-alegrense com a
Nossa Senhora foi motivo de admiração. Rezar com devoção. Acreditar. Chorar por
Ela. Esquecer a dor. Agradecer por tudo. Agradecer de novo. Sentir a presença... da Mãe de Jesus... Pedir
com humildade. Pedir outra vez. Construir uma bonita história. Viver, na velha
Europa, uma lição de fé, aos pés de um manto azul...
.........Ao retornar ao Brasil, a ardorosa devota de Nossa
Senhora estava disposta a retomar o tratamento médico. Queria, agora com mais
tempo, fazer todos os exames. Na
primeira consulta, um profissional renomado ficou surpreso. Incrédulo. Disse
para a dedicada senhora que ela já podia voltar para casa. Retomar as
caminhadas. Fazer compras. Cantar nas missas. Enfim, ter uma vida normal. Não
havia mais exames... e finalizou: “A SENHORA ESTÁ CURADA!”
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